O filme “O Clube do Imperador” transcorre em 1976 em uma escola americana de tradição inglesa, muito conservadora para rapazes ricos. O enfoque principal é a prática de um professor de história antiga, seus conflitos pessoais e profissionais sobre a educação, ética e valores e influência sobre os alunos que educa.
No decorrer da trama, constata-se a falta de ética do professor na prática da avaliação da aprendizagem, quando faz uma seleção para um concurso importante na escola e seleciona um aluno preterindo outro mais preparado, confiando que este aluno precisava de reforço em sua auto-estima em razão de uma má relação afetiva com seu pai. Nesse caso, o princípio da isonomia, igualdade de direitos na avaliação, foi quebrado pelo professor, trazendo-lhe uma reflexão da sua prática e posterior arrependimento e reparação.
Pode-se também fazer uma avaliação ética da instituição, verificada no momento em que o diretor é informado do comportamento do aluno no concurso, e pede ao professor que não considere sua “falta” em razão do mesmo ser filho de um senador que está presente. Outro momento que fortalece essa afirmação, aparece quando o referido professor, candidato a vaga de diretor, é preterido por outro que consegue junto a comunidade, mais vantagens financeiras para a escola. Nesse caso, o comprometimento da ética está vinculada às relações de poder entre a instituição e seus patrocinadores.